São Paulo vai receber, no dia 3 de setembro, uma exposição dupla de fotos do acervo pessoal de Frida Kahlo. O Museu da Imagem e do Som e o Espaço Cultural Porto Seguro recebem exposições que se complementam, e que possuem um único passaporte para ambas.
Chamadas Frida Kahlo – Suas Fotos e Frida Kahlo – Suas Fotos | Olhares Sobre o México, as exposições já passaram pelo próprio México, por Portugal, Polônia e no Brasil já estiveram em Curitiba. Em São Paulo o passaporte único vai custar R$ 6 (R$ 3 com meia entrada), exceto no primeiro dia da amostra e nas terças, quando a entrada será de graça. Será disponibilizada uma van que irá transportar os visitantes entre os locais.
Esse acervo de fotos foi encontrado apenas em 2007. Estava guardado em um banheiro na Casa Azul – local que viveu boa parte de sua vida e onde faleceu – a pedido de seu marido Diego Rivera. Quando recebeu autorização para abrir esse cômodo da casa, encontrou cerca de 6500 fotos do acervo da artista.
A pintora mexicana Frida Kahlo (1907-1954) começou a pintar para passar o tempo, após um acidente com um bonde, que a deixou entre a vida e a morte e precisou de muito tempo de convalescência para que se recuperasse.
Realizou exposições nas mais importantes galerias de arte do mundo, como a Renon et Colie, em Paris. Seus trabalhos mais conhecidos são “Autorretrato em um vestido de veludo” (1926), “Retrato de Miguel N Lira” (1927), “Retrato de Alicia Galant” (1927) e “Retrato de minha irmã Cristina” (1928).
Frida Kahlo também é conhecida por sua vida pessoal turbulenta. Teve dois casamentos muito tumultuados com o pintor Rivera, onde ambos tiveram vários casos extraconjugais. Era membro do Partido Comunista Mexicano, e teve um caso com o revolucionário russo Leon Trotski, que fugiu da União Soviética durante o governo Stalin.
Até 20 de novembro.
