Governo não negocia com professores da rede estadual

Governo não negocia com professores da rede estadual, em greve desde segunda (16). O movimento tem divergências sobre adesão. Enquanto a Secretaria Estadual da Educação diz que as ausências diárias dos professores estão próximas dos 2,5%, a Apeoesp (sindicato dos professores), diz que a paralisação chega a 60%.

antes de abril governo diz que não negocia com professores da rede estadual

Conforme reportagem da Folha de São Paulo que visitou 10 escolas na manha de ontem (23), duas escolas do centro liberaram alunos uma hora e meia antes. Enquanto governo não negocia com professores da rede estadual, os problemas parecem crescer. Outra escola visitada pela Folha contou com dois terços a menos de professores, o que obrigou os alunos a permanecerem dentro das salas mesmo sem aulas.

A orientação da secretaria é de que os pais e responsáveis levem seus filhos às escolas. Segundo a pasta, as faltas pontuais estão sendo repostas com professores substitutos cadastrados em um banco reserva de 35 mil profissionais, como de praxe. O secretário da educação, Herman Voorwald, disse que governo não negocia com professores da rede estadual enquanto não souber a real situação econômica do Estado, o que só irá ocorrer no mês que vem. Os professores exigem reajuste de 75%.

Surpreso, governo não negocia com professores da rede estadual

Além do aumento, a Apeoesp quer a aplicação da jornada do piso, nova forma de contratação de professores temporários, aceleração dos processos de aposentadoria, reabertura de classes fechadas e água em todas as escolas para todos. A presidente do Sindicato, Maria Izabel Noronha disse a Folha que o governo não negocia com professores da rede estadual em uma tentativa de minimizar a greve. O secretário afirma ter apresentado ao sindicato uma proposta de plano de reajustes para os próximos quatro anos, com base no desempenho econômico e na arrecadação do Estado. Segundo ele, a instituição havia concordado com a proposta e por isso a greve é uma surpresa para ele. A presidente do Sindicato nega a afirmação do secretário.

 

 

 

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