Prata da Casa, mostra do SESC revisita shows do ano passado

fev 18, 2014 Entretenimento, Shows

A mostra Prata da Casa do SESC Pompeia, destinado a impulsionar a carreira de novos talentos, revisita as melhores apresentações do ano passado. O produtor e compositor Beto Villares, traz de volta ao palco doze das 35 atrações selecionadas por ele. Desde 1999, artistas como Céu, Vanessa da Mata e Marcelo Jeneci já se beneficiaram com o evento.

Confira a programação:

Terça, 18 de fevereiro

21h30: O quarteto instrumental Martinez apresenta o disco “50ºC“, que mistura rock, funk, soul e gipsy, tendo o jazz como base.

O outro show será do Response Pirituba. Em um trabalho de longa data, os irmãos Marcos Gerez (Hurtmold) e Miguel Gerez reuniram-se com Cleber Dantas para explorar ruídos eletrônicos, samples, batidas programadas e tocadas, construindo ritmos e melodias pouco usuais.

Quarta, 19 de fevereiro

21h: Colocando o violão de 7 cordas de aço em destaque, o músico Gian Correa apresenta seu primeiro álbum, “Mistura 7”. Entre choro, serestas e sambas, o artista, acompanhado de um quarteto de saxofones e um pandeiro, apresenta a brasilidade da música e traz novas sonoridades.

Além de Gian, apresentam-se também o duo Pedro Altério (violão) e Bruno Piazza (piano), equilibrando composições em uma sonoridade entre o erudito e o popular.

21h30: Os brasilienses da Sexy Fi mostram sua mistura de pop e ritmos tropicais do primeiro álbum, “Nunca te vi de boa”. A banda conduz o ouvinte a uma espécie de voo panorâmico pela capital brasileira, com guitarras cruas e instrumentos de sopro servindo de base para vocais etéreos, num flerte entre o indie e o rock experimental.

Fecha a noite a Delvindelux, que navegando entre o pop e o experimentalismo não perde a desenvoltura. Lá estão o pulso e o peso do rock, o brilho da disco, o balanço do funk, etc. Os registros da banda tem uma produção pesada e precisa, em que os vocais e o som nos levam a uma bolha de divertimento e festa, com muito estilo.

Quinta, 20 de fevereiro

21h30: Alaídenegão, banda de Manaus, faz uma mistura sonora de toadas do boi-bumbá, cirandas, beiradão, guitarrada e carimbó paraense. As letras retratam o olhar do caboclo e sua relação com os rios e a vida noturna do Amazonas e misturam ainda coco, maracatu, cumbia colombiana, bossa nova e rock.

A pernambucana Combo X, de Gilmar Bolla 8, percussionista da Nação Zumbi, mistura ritmos afro-brasileiros, tradições pernambucanas, rock, reggae e hip-hop. Os temas traduzem em música a luta de um povo para vencer os obstáculos da violência e da marginalização, em busca de inclusão e de crescimento cultural.

Sexta, 21 de fevereiro

21h30: O compositor e intérprete cearense Daniel Groove radicado em São Paulo, apresenta seu primeiro disco solo, Giramundo, flutuando entre o rock, o brega e a MPB. As canções formam um panorama de crônicas da vida e momentos do cotidiano.

O paraense Saulo Duarte apresenta suas músicas influenciadas por carimbó, guitarrada, brega, Roberto Carlos, Jorge Benjor e Paul McCartney, além é claro, da p´ropria capital paulista onde vive há três anos.

Sábado, 22 de fevereiro

21h30: A guitarrista, cantora e fotógrafa paulista, Laura Wrona, transita entre o universo da música e das artes visuais. Seu primeiro CD, RH Volcano, traz canções com forte poder imagético, em que as cenas invocadas nas faixas estão nas melodias e texturas do disco.

O jovem Phill Veras traz do Maranhão sua música pop e melancólica sem nenhum traço de folclore. Transita basicamente pelo rock, indo do romântico ao moderno. É um compositor de voz bem colocada em uma sonoridade com muitos espaços, mas com elementos bem trabalhados: um violão principal, uma guitarra bem encaixada, com sonoridade vintage, tanto na escolha dos instrumentos como na mixagem.