O esclarecimento de dúvidas sobre o PMMA
Os casos de pessoas que tiveram complicações em procedimentos estéticos, no ano de 2018, assustaram milhões de brasileiros. E levantaram algumas questões sobre a qualidade desses procedimentos.
Casos de morte de pacientes, prisão de médico e outros profissionais geraram muita repercussão em torno da bioplastia. Apesar disso, ela continua sendo feita.
Em São Paulo, é fácil conseguir o contato de profissionais sem qualificação e marcar o preenchimento com silicone injetável, proibido no Brasil.
Porém atente-se em sempre agendar os procedimentos em clínicas certificadas, com médicos que usam produtos autorizados e controlados.
Em reportagem sobre a Polêmica dos Preenchedores exibida na segunda-feira, dia 22 de outubro, no Jornal Nacional, contou com a participação do Dr. Roberto Chacur (CRM-RJ 953687 e CRM-SP 124125) referência na área há 12 anos e autor do livro e Ciência e Arte do Preenchimento para ajudar a esclarecer o tema.
Roberto Chacur em entrevista ao Jornal Nacional
“O grande vilão do PMMA não é nem tanto ele. Não que ele não tenha risco. Todos os produtos têm risco. Mas é um produto que a gente utiliza, e utiliza muitas vezes por necessidade de um produto que dure mais no paciente. Então, o PMMA é um produto que ele tem que ter um treinamento muito grande, tem que ter um cuidado dobrado e também um cuidado não só nos planos de aplicação, na quantidade, mas no resultado final estético. Os médicos que não gostam são médicos que nunca usaram, nunca tiveram a experiência de usar o produto ideal, com a técnica certa. Porque quem usa, gosta”, conta o médico Roberto Chacur.
Em São Paulo, a consulta com o Dr. Roberto Chacur custa R$ 800. O procedimento pode ser feito no mesmo dia, no consultório.
A substância é aprovada e regulamentada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). O PMMA é um preenchedor biocompatível bifásico, composto por microesferas suspensas em uma solução de colágeno bovino, carboximetilcelulose ou hidroxietilcelulose.
A Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), informa que o PMMA é um preenchedor definitivo, pois não é absorvido pelo corpo.
